Construções serão em Ramat Shlomo.
Bairro foi pivô de crise entre Israel e EUA em março de 2010.
O Ministério do Interior israelense autorizou nesta segunda-feira (17) a construção de 1.500 casas em Ramat Shlomo, um bairro de colonização em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel, que os Estados Unidos condenaram em 2010, disse à France Presse uma fonte ministerial.
Este projeto foi congelado depois de ter provocado uma grave crise diplomática entre Estados Unidos e Israel durante uma visita a Jerusalém do vice-presidente americano, Joe Biden, no dia 9 de março de 2010.
A questão das colônias é um dos principais empecilhos para o processo de paz no Oriente Médio.
O comitê do ministério para a região de Jerusalém reduziu o projeto de 1.600 a 1.500 casas, e o plano deve ser apresentado novamente para cumprir com as condições de obtenção de uma aprovação final, segundo o ministério.
"Isso pode levar ainda alguns meses ou anos", afirmou o porta-voz Efrat Orbach.
Este anúncio acontece pouco depois da decisão de Israel de reativar o projeto de construção de casas no setor E1, perto de Jerusalém.
Essa decisão, em represália ao voto da ONU favorável ao estatuto de estado observador para a Palestina, provocou uma condenação internacional.
Fonte: AFP|G1
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