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domingo, 31 de março de 2013

Apocalipse 4 - Pt 1

 *7 igrejas - todas as igrejas em seus tempos. Atualmente vivemos na época da igreja de Laodicéia.

 

A partir deste capítulo a visão muda de posição geográfica: da terra (cartas as igrejas) paro o céu.

Versículo 1

Depois destas coisas - Referindo-se ao tempo depois das eras ou tempos da igreja.

E a primeira voz - De acordo com João 10:3-5 a ovelha ouve a voz de seu pastor e segue-o, logo vemos que João reconheceu a voz de Jesus, tal voz como de uma trombeta (1Ts 4:16)

Essa voz anteriormente falhou-lhe na terra (Ap 1:10) , mas agora se dirige a ele no céu com uma nova intensidade.



Versículo 2

“E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assento sobre o trono”.

Logo - Significa com rapidez. O apocalipse caracteriza-se por um sentimento de urgência e de iminência, entrando em harmonia com o que ocorrerá no arrebatamento que será num piscar de olho (1Cor 15:52)


Versículo 3

“...E o que estava assentado” -  O Pai está em foco nesta passagem. Ele está assentado, porquanto assumiu a posição de autoridade, como um Rei, o qual se “assenta em seu trono”.

Há muitas interpretações conjecturais sobre este assunto, porém é bom salientar que foi impossível para o apóstolo relatar com palavras a face de Deus. João apenas teve condições de mostrar uma ideia da grandeza e majestade do Altíssimo. O próprio Senhor Deus já havia dito a Moisés: "... Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá" (Êxodo 33.20)


Jaspe - Clara, transparente, cristalina de acordo com Ap 21:11, indicando Vitória. 


Sardônica - Vermelha como o sangue, apontando para o calvário - sacrifício de cristo.

 

A justificativa é que segundo Êxodo 28.15 -21, no peitoral do sumo sacerdote havia doze pedras preciosas, arrumadas em quatro fileiras, e dentre elas estavam a de jaspe e a de sardônio.

Cada uma das pedras representava uma tribo de Israel. A de sardônio, cuja cor é vermelha como sangue, tinha o nome de Rúben, o primogênito de Israel. Por isso, representa o Senhor Jesus, o Primogênito de toda a Criação (Colossenses 1:15), e o derramamento do Seu sangue no Calvário, em favor da humanidade.
 
A pedra de jaspe, clara e transparente, era a última e nela estava gravado o nome de Benjamim, a última das tribos de Israel. Assim, ambas simbolizam a Pessoa do Senhor Jesus, que é o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último.

   Arco - Glória de Deus. Tinha aparência de esmeralda por ser persuasiva, de um esplendor inexplicável.






O arco-íris foi o sinal da aliança entre Deus e Noé, logo após o dilúvio. Deus prometeu a Noé:

"então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne. O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra." Gênesis 9:15,16

No Apocalipse, o arco-íris é um sinal contínuo ao redor do trono de Deus, como que para lembrá-Lo da gloriosa e eterna aliança com aquele que, com fé, aceita o Seu Filho como Senhor e Salvador.



Versículo 4

Os vinte e quatro anciãos” do capítulo em foco, não podem ser anjos: eles entoam o cântico da redenção, como tendo sido redimidos (Ap 5:8-9). É evidente que, em sentido geral, os anjos não são vistos coroados, e nem assentados em tronos. Jesus falou aos seus discípulos que eles no futuro se assentariam sobre “doze tronos” (Mt 19:28). Esses “personagens” misteriosos encontram-se em estado de salvação definitiva (vestidos de branco), já possuem o prêmio de sua salvação (coroas de ouro) e participam com autoridade no desenvolvimento da salvação (assentados em tronos). Quem são eles? Há somente um sentido possível: 

Os 12 primeiros anciãos deste turno de vinte e quatro, são “os doze patriarcas” filhos de Israel (número extraído após transição feita por Davi nos turnos dos sacerdotes 1Cr 24:1-31), representando todos os remidos da “dispensação da lei” focalizada no Antigo Testamento (cf. Nm 13.2-3; 17.1-6; Hb 8.5 e 9.23). Os outros 12, são “os doze Apóstolos do Cordeiro”, pois em alguns casos eles são chamados de “anciãos” (cf. Fm v.9; 1Pd 5:1; 2Jo v.1 e 9 Jo v.1), representando todos os remidos da “dispensação da graça” focalizada no Novo Testamento (cf. Mt 19:29; Ap 21:12, 14). 

 Ancião - Fígura de um homem experimentado com um perfil exemplar (1Tm 3:1-7)

Vestes brancas - Por serem justificados e limpos através do sangue de Jesus. (Ap 7:14).

Somente com o sangue de Jesus o homem pode ser purificado. Isso vem por intermédio da confissão e reconhecimento (1Jo 1:7-9)

Coroas - Conquistada após sua trajetória marcada pela vitória, (como um vencedor) - Ap 2:10 e 2Tm 4:8 e 1Pe 5:4