Banner

terça-feira, 9 de abril de 2013

Escola Bíblica 08/04/13

Evidências do Batismo com o Espírito Santo (Parte 1)


 "E eis que sobre vós  envio a promessa de meu Pai; ficai, porém na cidade de Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder" Lucas 24:49

Nesta passagem, Jesus falava acerca de receberem o Batismo no Espírito Santo diferente do trecho de João 20:22 "E havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo". Através deste sopro, o homem recebe o mesmo estado de graça que Adão havia recebido no Éden por Deus antes do pecado entrar (Gn 2:7).

Notemos que Jesus soprou sobre os díscipulos somente após ter sido glorificado, recuperando assim o homem a Deus. Issso trata-se do Novo Nascimento.


O Bastismo com o Espírito Santo ou Revestimento, trata-se de um estágio a mais. Podemos descrevê-lo como um Poder Espiritual Extra. Após tal experiência, o homem torna-se capacitado para o que há de passar.
Temos como exemplo fiel o de Jesus (Mat 3 e 4), que após ser batizado por João nas águas do Jordão, recebeu o Batismo com O Espírito Santo que desceu sobre ele em forma corpórea, foi conduzido ao deserto pelo próprio Espírito a ser tentado.
Também um claro exemplo é o dos cristãos da igreja primitiva, que após serem batizados, passaram pela perseguição romana. Ao serem revestidos, não se arrependiam, temiam ou abandonavam a fé pelo que estavam a passar mas mantinham-se firmes independente da experiência que levou muitos a morte.




A evidência/marca de quem foi batizado e recebeu o revestimento é que quando o crente está cheio da presença de Deus e de sua unção, fala em línguas. Vale lembrar que há uma distinção entre falar línguas e ser portador do dom espiritual de variedades de línguas conforme vemos em 1Coríntios 12:8  os 9 dons espirituais:

*Palavra da sabedoria;
*Palavra do conhecimento;
*Fé;
*Curar;
*Operação de maravilhas;
*Profecia;
*Discernir os Espíritos;
*Variedades de línguas;
*Interpretação de líinguas

Fonte: Livro Fé Inabalável - Smith Wigglesworth (Capítulo 12)
...(Continua na próxima aula)


E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
João 20:22Antes de tudo devemos entender que 
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
Lucas 24:49
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
Lucas 24:49
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
Lucas 24:49
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
Lucas 24:49
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
Lucas 24:49

domingo, 31 de março de 2013

Apocalipse 4 - Pt 1

 *7 igrejas - todas as igrejas em seus tempos. Atualmente vivemos na época da igreja de Laodicéia.

 

A partir deste capítulo a visão muda de posição geográfica: da terra (cartas as igrejas) paro o céu.

Versículo 1

Depois destas coisas - Referindo-se ao tempo depois das eras ou tempos da igreja.

E a primeira voz - De acordo com João 10:3-5 a ovelha ouve a voz de seu pastor e segue-o, logo vemos que João reconheceu a voz de Jesus, tal voz como de uma trombeta (1Ts 4:16)

Essa voz anteriormente falhou-lhe na terra (Ap 1:10) , mas agora se dirige a ele no céu com uma nova intensidade.



Versículo 2

“E logo fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assento sobre o trono”.

Logo - Significa com rapidez. O apocalipse caracteriza-se por um sentimento de urgência e de iminência, entrando em harmonia com o que ocorrerá no arrebatamento que será num piscar de olho (1Cor 15:52)


Versículo 3

“...E o que estava assentado” -  O Pai está em foco nesta passagem. Ele está assentado, porquanto assumiu a posição de autoridade, como um Rei, o qual se “assenta em seu trono”.

Há muitas interpretações conjecturais sobre este assunto, porém é bom salientar que foi impossível para o apóstolo relatar com palavras a face de Deus. João apenas teve condições de mostrar uma ideia da grandeza e majestade do Altíssimo. O próprio Senhor Deus já havia dito a Moisés: "... Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá" (Êxodo 33.20)


Jaspe - Clara, transparente, cristalina de acordo com Ap 21:11, indicando Vitória. 


Sardônica - Vermelha como o sangue, apontando para o calvário - sacrifício de cristo.

 

A justificativa é que segundo Êxodo 28.15 -21, no peitoral do sumo sacerdote havia doze pedras preciosas, arrumadas em quatro fileiras, e dentre elas estavam a de jaspe e a de sardônio.

Cada uma das pedras representava uma tribo de Israel. A de sardônio, cuja cor é vermelha como sangue, tinha o nome de Rúben, o primogênito de Israel. Por isso, representa o Senhor Jesus, o Primogênito de toda a Criação (Colossenses 1:15), e o derramamento do Seu sangue no Calvário, em favor da humanidade.
 
A pedra de jaspe, clara e transparente, era a última e nela estava gravado o nome de Benjamim, a última das tribos de Israel. Assim, ambas simbolizam a Pessoa do Senhor Jesus, que é o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último.

   Arco - Glória de Deus. Tinha aparência de esmeralda por ser persuasiva, de um esplendor inexplicável.






O arco-íris foi o sinal da aliança entre Deus e Noé, logo após o dilúvio. Deus prometeu a Noé:

"então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda carne. O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra." Gênesis 9:15,16

No Apocalipse, o arco-íris é um sinal contínuo ao redor do trono de Deus, como que para lembrá-Lo da gloriosa e eterna aliança com aquele que, com fé, aceita o Seu Filho como Senhor e Salvador.



Versículo 4

Os vinte e quatro anciãos” do capítulo em foco, não podem ser anjos: eles entoam o cântico da redenção, como tendo sido redimidos (Ap 5:8-9). É evidente que, em sentido geral, os anjos não são vistos coroados, e nem assentados em tronos. Jesus falou aos seus discípulos que eles no futuro se assentariam sobre “doze tronos” (Mt 19:28). Esses “personagens” misteriosos encontram-se em estado de salvação definitiva (vestidos de branco), já possuem o prêmio de sua salvação (coroas de ouro) e participam com autoridade no desenvolvimento da salvação (assentados em tronos). Quem são eles? Há somente um sentido possível: 

Os 12 primeiros anciãos deste turno de vinte e quatro, são “os doze patriarcas” filhos de Israel (número extraído após transição feita por Davi nos turnos dos sacerdotes 1Cr 24:1-31), representando todos os remidos da “dispensação da lei” focalizada no Antigo Testamento (cf. Nm 13.2-3; 17.1-6; Hb 8.5 e 9.23). Os outros 12, são “os doze Apóstolos do Cordeiro”, pois em alguns casos eles são chamados de “anciãos” (cf. Fm v.9; 1Pd 5:1; 2Jo v.1 e 9 Jo v.1), representando todos os remidos da “dispensação da graça” focalizada no Novo Testamento (cf. Mt 19:29; Ap 21:12, 14). 

 Ancião - Fígura de um homem experimentado com um perfil exemplar (1Tm 3:1-7)

Vestes brancas - Por serem justificados e limpos através do sangue de Jesus. (Ap 7:14).

Somente com o sangue de Jesus o homem pode ser purificado. Isso vem por intermédio da confissão e reconhecimento (1Jo 1:7-9)

Coroas - Conquistada após sua trajetória marcada pela vitória, (como um vencedor) - Ap 2:10 e 2Tm 4:8 e 1Pe 5:4