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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Israel é acusado de tentar encerrar processo de paz

 Palestinos acusam Israel de tentar encerrar processo de paz

Construção no setor E1 é fim da solução de dois Estados, diz negociador.
Comissão ministerial israelense deu aval ao projeto nesta quarta (5).

O negociador palestino Saeb Erakat afirmou nesta quarta-feira (5) que Israel iria "colocar fim" ao processo de paz no Oriente Médio, se levar em frente seu projeto de construir uma colônia israelense próximo a Jerusalém.
"Se Israel decidir começar a construção no setor E1 e validar essas decisões de colonização, consideramos que decidiu colocar fim ao processo de paz e à solução de dois Estados", disse à France Presse, depois que uma comissão do Ministério da Defesa de Israel deu seu aval ao projeto.

A administração militar israelense "aprovou a continuação do projeto de construção no setor E1, entre Jerusalém e Maale Adumim", colônia da Cisjordânia, afirmou a rádio militar, uma informação anunciada simultaneamente pela rádio pública.
A administração militar "aprovou o projeto de novas construções no setor E1 entre Jerusalém e Maale Adumim", anunciou ao mesmo tempo a rádio pública, informando que a população dispõe agora de um prazo de dois meses para apresentar objeções, antes que as discussões sobre o programa sejam reiniciadas.



Irritado com o reconhecimento de fato de um Estado Palestino pela Assembleia Geral da ONU na quinta-feira, Israel anunciou no dia seguinte que iria construir as novas moradias para colonos em terras perto de Jerusalém, que os palestinos querem para um futuro Estado.
A decisão do governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de construir casas em E1 pela primeira vez causou alarme entre os palestinos e nas capitais do mundo.
A habitação israelense sobre as colinas áridas do corredor poderia bifurcar a Cisjordânia, barrar os palestinos de Jerusalém e enfraquecer as esperanças de um estado contíguo.
A subcomissão Conselho Superior de Planejamento, da Administração Civil, reuniu-se horas antes de Netanyahu visitar a Alemanha, onde ele enfrentará uma bronca da chanceler alemã, Angela Merkel, sobre o projeto de assentamento.
"Esta é uma fase processual preliminar, para depositar os planos", disse o funcionário da Defesa. "Cada passo futuro ainda vai exigir mais licenças."
O ministro de Habitação de Israel explicou que o trabalho de construção em E1 não começará por pelo menos um ano.

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Fonte: G1

Proposta de Legalização da Pornografia Infantil

Dois sexólogos holandeses propuseram que o governo legalize a produção de filmes pornográficos infantis para controlar o que chamam de “tensões sexuais de pederastas”.

Erik van Beek e Rik van Lunsen, pesquisadores do Hospital Universitário de Amsterdam propuseram a medida durante uma entrevista ao jornal Trouw. Segundo os dois, “se produzirmos pornografia infantil sob rígido controle do governo, com uma espécie de selo que ateste que nenhuma criança sofreu qualquer abuso, podemos oferecer aos pederastas uma forma de regular suas tensões sexuais”.

Os comentários foram fortemente criticados pela opinião pública e provocaram até mesmo a indignação do ministro da Justiça do país. Na Holanda, a criação, difusão ou mesmo posse de material com qualquer alusão à pornografia infantil pode acarretar em uma pena de até cinco anos de prisão.

“Não penso que essa seja uma boa ideia”, disse a ex-presidente do parlamento holandês, Gerdi Verbeet, em meio a um debate sobre o tema na televisão pública. A seu ver, “isso implica em uma responsabilidade enorme para o governo”.

Consultada pela AFP, a filial holandesa da ONG Defence for Children também se disse absolutamente contrária à proposta e alegou que “é preferível ensinar os pederastas a se controlarem de outra forma”.
Erik van Beek alega que cerca de 1% dos 16,5 milhões de holandeses possuem tendências pederastas. No entanto, ele argumenta que “apenas uma ínfima parcela abusaria de menores”.

Em 2011, o site do governo holandês para denúncias de pornografia infantil informou as autoridades do país sobre 4,6 mil ocorrências de material suspeito. Em 2010, o número era quatro vezes menor.

Fonte: Opera Mundi